Oncologista

Oncologista

O oncologista é o médico que se dedica ao estudo, diagnóstico e tratamento de tumores ou cancro (câncer). Este profissional tenta perceber como o cancro se desenvolve no nosso organismo, e assim determina o melhor tratamento para cada um dos tipos de neoplasia.

Os oncologistas seguem a carreira de medicina, concluindo o curso comum a todas as especialidades, e depois especializa-se em Oncologia, também designado no Brasil de cancerologia.

Estes médicos fazem o diagnóstico inicial de pacientes com tumor, maligno ou benigno, e no caso de malignidade, ele prescreve os tratamentos mais adequados para o caso em particular, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia biológica, hormonoterapia, imunoterapia, entre outras.

Sabendo-se que o cancro assola a maioria das famílias, estes médicos especialistas tornam-se cada vez mais necessários e úteis para a sociedade em geral.

Se quer seguir esta profissão, então continue a ler este artigo e saiba como é o dia-a-dia de um oncologista, quais as funções que desempenha na sua profissão, quais as saídas no mercado de trabalho e o que precisa fazer para entrar nesta belíssima e nobre carreira. Confira! 

O que faz um oncologista?

O oncologista é o profissional que está responsável por diagnosticar tumores ou cancros, assim como prescrever os tratamentos mais adequados para a neoplasia (tumor maligno). Este profissional faz o acompanhamento de todo o tratamento, até que o paciente seja considerado curado.

No que diz respeito ao cancro, o paciente só é considerado curado quando passa um determinado tempo sem aparecimento de novos tumores. Sendo assim, o oncologista faz o acompanhamento dos pacientes durante anos.

Ele trabalha com uma equipa multidisciplinar, contando com a colaboração de outros profissionais de outras especialidades médicas, como é o caso de radiologistas, cirurgiões, patologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psiquiatras, entre outros profissionais que possam abonar para o sucesso dos procedimentos a serem feitos no paciente.

Esta especialidade é, essencialmente, de ambulatório, O que significa que a maior parte do trabalho do oncologista é dar consultas aos seus pacientes, acompanhando a sua evolução.

Além disso, ele visita os pacientes que estão internados, ou em tratamentos intensivos ou em pós-operatório.

Serão raras as vezes em que trabalha sozinho no seu consultório. É comum que esteja sempre com outros colegas de especialidades diferentes, discutindo os casos mais complexos, e trocando experiências e conhecimentos.

Quais as suas funções

O médico oncologista tem como principal objetivo diagnosticar tumores e cancros, e tratá-los. No entanto, nem todos os casos são positivos e possíveis de curar. Os oncologistas deverão, assim, tentar uma remissão da doença ou, em casos muito avançados, prescrever cuidados paliativos.

Este médico terá sempre como objetivo principal curar os pacientes para que possam ter uma vida normal. Sempre que isso é possível, o médico prescreve o melhor tratamento. Hoje em dia, os medicamentos modernos são muito mais direcionados, atuando quase que de forma personalizada, aumentando as probabilidades de cura.

Quando a cura da doença não é possível, pelo menos para já, o oncologista tenta fazer uma remissão da doença. Neste caso, ele tenta com que o tumor fique mais pequeno, de forma a não comprometer a qualidade de vida do paciente.

Em casos muito avançados, quando a cura ou remissão da doença já não é viável, a sua função é de controlar a doença, de forma a que não evolua demasiado rápido, assim como controlar os sintomas da doença. Aqui entram os cuidados paliativos.

Esta é uma profissão muito difícil, especialmente porque lidamos com pessoas com problemas de saúde graves, algumas com uma sentença de morte declarada. Por isso, é preciso que estes profissionais tenham uma capacidade muito grande de lidar com as emoções, assim como lidar com a pressão.

Saídas no mercado de trabalho

A área da saúde, especialmente quando falamos de médicos, sejam eles de que especialidade forem, tem um mercado de trabalho muito favorável. Existe uma carência destes profissionais tanto em Portugal, como no Brasil.

Além disso, assistimos a um aumento de casos de pessoas com cancro, o que agrava a situação da falta de profissionais. Sendo assim, o oncologista garante a sua empregabilidade assim que termina a sua especialização médica.

É importante dizer, mais uma vez, que esta profissão é dura, e é essencial que esteja muito bem preparado psicologicamente para estar em contacto com pacientes com casos muito complicados, além de pacientes em estágio terminal e, por isso, em contacto com a morte.

Como entrar na carreira de Oncologista

Para tornar-se oncologista deve, antes demais, completar o curso superior de medicina. Este é o curso comum a todas as especialidades. Depois, deve fazer o internato (residência médica) seguido da especialização.

Para poder exercer a profissão, é necessário estar inscrito na ordem dos médicos.

Durante o curso, irá obter conhecimentos vastos de medicina geral, os quais são adquiridos durante os 6 anos de curso de tronco comum. Posteriormente, durante o internato e especialização, vai direcionar os seus estudos para a área da oncologia clínica.

É importante referir aqui que a oncologia cirúrgica e a oncologia pediátrica são áreas distintas da oncologia clínica. No caso da oncologia cirúrgica, o profissional deve optar pela especialização em cirurgia, seguida da cirurgia oncológica. Já no caso da oncologia pediátrica, o profissional segue a especialização da pediatria, seguida da oncologia pediátrica.

Onde estudar medicina

Portugal:

Brasil:

Ser oncologista é, sem dúvida, uma das profissões mais difíceis que existem. No entanto, é muito gratificante quando conseguimos curar alguém com uma doença tão avassaladora como o cancro. Sendo assim, se esse é o seu sonho, não deixe de lutar por ele! Vai ter muitos motivos para se orgulhar de si mesmo!

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