Não sabes como mudar de carreira e queres encontrar uma nova profissão para seres mais feliz? Estás no sítio certo. Revelamos-te, aqui, 8 passos decisivos para atingires esse objetivo e testemunhos de quem mudou de carreira com sucesso.
As pessoas podem mudar de profissão por várias razões. Os objetivos de vida, ou até os valores ou interesses, podem ter mudado. As motivações profissionais podem ter-se alterado. O desemprego pode ter obrigado a um novo rumo. A vontade de ganhar mais dinheiro pode falar mais alto.
Mas, independentemente da tua motivação, é importante que definas um novo caminho com plena consciência da tua situação atual e de onde queres chegar. Tens a certeza de que precisas mesmo de mudar de carreira? E já sabes que nova carreira queres seguir?
Respira fundo e antes de dares um salto de fé, segue as nossas dicas para construíres um futuro que realmente faça justiça àquilo que tu és e mereces. Vamos começar!
Como mudar de carreira e ter sucesso em 8 passos decisivos
A escolha de uma profissão pode ser determinante para a satisfação pessoal. E é por isso que esse processo de mudar de carreira pode ser tão decisivo na felicidade de alguém.
Há estatísticas de sites de emprego que indicam que mais de 70% das pessoas que mudam de profissão, seja qual for o motivo, ficam mais felizes e mais satisfeitas. Além disso, a maioria delas sente-se também mais realizada e menos stressada.
Portanto, a mudança faz bem à saúde, mas só quando é para melhor!
Deste modo, para não tomares decisões precipitadas, nem dares passos errados, vamos deixar-te orientações de como deves preparar o teu futuro. Neste passo-a-passo vais descobrir o que deves fazer para avançares para uma nova carreira.
1º Passo: Avalia a satisfação com o emprego atual
É importante que tenhas a certeza do que queres e do que estás a fazer. Portanto, começa por avaliar o teu grau de satisfação com o emprego atual. O que é que gostas nesse trabalho? E o que é que não gostas? A tua insatisfação tem a ver com o trabalho em si, com a cultura da empresa ou com as pessoas com quem trabalhas?
Esta análise vai também ser positiva para o teu próximo desafio, pois ficarás mais bem preparado para seguir em frente se chegar essa altura.
2º Passo: Analisa os teus interesses e competências
Os teus interesses e competências podem ser um bom começo para escolheres uma nova área profissional, caso pretendas mudar completamente de carreira. Assim, analisa o que é que gostas de fazer, que tipo de coisas te interessam e que projetos extraprofissionais tens em mãos, ou já tiveste.
Isto vai ajudar-te a encontrares outras competências, as chamadas soft skills que são cada vez mais valorizadas pelos empregadores.
3º Passo: Descobre carreiras alternativas
A tua mudança pode ter em conta os tais interesses pessoais que analisaste, por exemplo se tiveres um hobby como o Artesanato. Mas também podes tentar abraçar alguma área nova dentro do teu setor profissional. O que importa, no fim de contas, é saber como vais tomar essa decisão.
Se estás na dúvida, o ideal é procurares carreiras alternativas. Há ferramentas na Internet que te podem ajudar nesse sentido, como, por exemplo, os Testes Vocacionais que ajudam a chegar a áreas profissionais relacionadas com o perfil e a personalidade de uma pessoa.
Além disso, há um Simulador de Profissões onde podes usar filtros, de acordo com as tuas preferências, para chegares a listas de profissões que melhor se enquadram nesses gostos.
4º Passo: Procura toda a informação disponível
Após teres definido uma ou mais profissões potenciais para o teu futuro, é tempo de buscar o máximo de informação possível sobre elas. Quanto mais souberes, melhor preparação terás para entrar no mercado de trabalho.
Podes sempre consultar informações sobre várias carreiras nas fichas de profissões da plataforma Guia das Profissões. Aí encontrarás dados sobre o que fazem os vários profissionais, mas também sobre as suas funções e as saídas no mercado de trabalho. Além disso, ficarás a saber como podes entrar nas diferentes carreiras.
5º Passo: Faz formação adicional se for necessário
Depois de teres toda a informação necessária em mãos, ficarás a saber se precisarás de fazer formação adicional, ou não, para abraçar a nova carreira. Em algumas áreas, pode ser obrigatório, caso contrário não terás hipóteses de entrar.
Mas, em alguns casos, a tua experiência profissional, bem como as tuas competências e interesses, podem bastar para agarrares uma nova oportunidade. De qualquer modo, “o saber não ocupa lugar” e a formação nunca é demais.
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6º Passo: Procura oportunidades de emprego
Nesta altura, já estarás ciente do tipo de empregos que queres e que deves procurar, tendo em conta as tuas competências pessoais e académica, e a experiência. Assim, podes fazer uma busca mais direcionada e, portanto, mais produtiva.
Essa procura pode ser feita no Google, usando as palavras-chave do tipo de trabalho que queres abraçar, em sites de emprego, ou ainda no LinkedIn.
7º Passo: Prepara-te para agarrar um novo desafio
A primeira preocupação, na preparação para agarrar uma nova oportunidade, passa por pensar na “narrativa” que se vai contar aos recrutadores. Assim, precisas de saber como os podes convencer de que és a pessoa certa para a vaga que queres ocupar.
Isto passa por criar um currículo adequado para a função, bem como por escrever uma carta de apresentação que toque nas “dores” da empresa. A ideia é que lhes mostres claramente as tuas mais-valias e o que podes fazer pelo seu sucesso.
Em primeiro lugar, deves começar por pesquisar bem a empresa e o seu setor de atividade, para depois alinhares a tua apresentação e o currículo com os tópicos importantes da área. Numa segunda fase, deves também fazer a preparação para a entrevista de emprego.
Se estás a pensar que é tudo muito complicado, repara que há e-books que te podem ajudar muito neste processo, com dicas e exemplos essenciais. Desse modo, vais ficar mais apto para abordares cada nova oportunidade da forma certa, para conseguires a mudança que desejas.
8º Passo: Lembra-te de que isto é uma maratona e segue a tua intuição
Temos sempre pressa na felicidade! Mas, na verdade, deves encarar este desejo de mudar de carreira como uma maratona e menos como uma corrida de 100 metros. Conheces o ditado popular “Quanto mais depressa, mais devagar”? Quanto mais calmas e ponderadas forem as tuas decisões, melhores serão os resultados.
Assim, prepara-te para enfrentar desafios e alguns obstáculos. Mas não desistas do teu sonho de criar uma carreira que realmente te satisfaça. Com tempo, esforço e empenho vais chegar lá. E segue a tua intuição, pois há momentos em que também ajuda muito.
Mas, então, por onde começar?
Fazer uma mudança de carreira nem sempre é algo que se possa fazer de um dia para o outro. Um contabilista não pode virar piloto em 24 horas! Mas, por vezes, há convites que podem provocar essa mudança em poucos dias.
Assim, é importante que sigas o teu caminho com convicção. Pesquisa, busca por formação e informação, prepara-te bem e aproveita para falar com quem tenham mudado de carreira. Isso vai ajudar-te a entenderes melhor o que deves fazer.
Para te ajudar, partilhamos de seguida os exemplos de pessoas que fizeram essa mudança profissional.
Testemunhos de pessoas que mudaram de carreira
Fiz a formação em Arte e Design Cerâmico. Mas, como já ajudava o meu pai na Contabilidade, e comecei à procura de emprego cedo, cheguei a Administrativa depois de vários empregos temporários. Numa dessas empresas, acabaram por gostar de mim e fiquei lá 11 anos.
Cresci como ajudante, depois passei para Administrativa e acabei por ser responsável da Tesouraria, Contabilidade e controlo de faturas nacionais e internacionais.
Mas não me sentia realizada. Entretanto, houve um despedimento coletivo porque a empresa mudou de responsáveis e de nome. Fui incluída no despedimento e foi um clique para avançar para outras áreas.
Ainda estive um ano desempregada, a pensar no que haveria de fazer à minha vida.
Da Contabilidade ao Desporto
Nesse ano, em conversa com um grande amigo, estava a falar deste impasse e da indecisão sobre se mantinha a área de Contabilidade ou se ia para outra área de que gostasse muito, que era o Desporto, que sempre fez parte da minha vida, desde miúda. Então, ele disse-me, porque não vais para Desporto?
E como também já estava saturada da Contabilidade, comecei a pesquisar escolas que fizessem cursos profissionais em Desporto. Encontrei uma escola e consegui terminar a minha formação profissional em Desporto.
Foi curioso porque foi o último ano em que aceitaram pessoas que não eram licenciadas em Desporto. Acho que, entretanto, já mudou outra vez. Mas foi mesmo o universo que me deu um impulso!
Tirei o primeiro curso profissional de Fitness e Atividades de Grupo. E, a partir daí, vieram outros cursos, nomeadamente em Pilates, Zumba e Treino Personalizado com Electroestimulação. Agora, vou aprofundar ainda mais a minha formação na área de Personal Trainer.
Nunca é tarde para abraçar os sonhos
Após a formação, comecei logo a trabalhar num sítio onde já treinava. Já me conheciam e deram-me a oportunidade de começar a trabalhar lá.
Eram poucas horas, mas fui começando a crescer. E como tirei, passado um ano, a formação em Pilates, que é bastante credível, abriram-se logo outras portas.
Na altura, estudei muito e dediquei-me muito à área. E gostaram do meu trabalho nas aulas, as pessoas davam-me muito bom feedback, diziam que eu era boa instrutora.
A quem quer mudar de carreira, sugiro que pesquisem e falem com amigos e pessoas que conheçam as áreas, para se aconselharem.
Às vezes, pensamos: “isto não é para mim”, “é muito tarde”… Eu também pensava: “então, agora com 30 anos, é que eu vou mudar de área?”, “Já não sou velha para esta área?”. Não se fechem no vosso mundo. Nunca é tarde!
Deixei de estudar aos 16 anos, no décimo ano, talvez pela imaturidade e porque queria ganhar algum dinheiro. Comecei a trabalhar na Serralharia Civil, em Soldadura, até ir para a tropa em 1991.
Fui para a Marinha e tirei o curso de Empregado de Mesa. Quando saí fui trabalhar para a Restauração. Estive a trabalhar até aos 28 anos em restaurantes. Embora até se ganhe bem, sentia que não tinha tempo para mais nada.
Então, fui trabalhar para Vigilante de Segurança. Na altura, ainda não estava a pensar em estudar, mas já tinha mais alguma liberdade, mais tempo. Numa conversa com os colegas, até por brincadeira, há um rapaz mais velho que diz que vai abrir o Ensino Recorrente noturno, na zona onde eu morava, para terminar o 12º ano, e que estava a pensar em inscrever-se.
Assim fiz também. Matriculei-me e as coisas começaram a correr bem e isso motivou-me muito. Terminei o 12º ano com 32 anos e com uma boa nota.
Quando terminei, pensei, porque não tentar ir para o Ensino Superior? Concorri, fui fazer os Exames Nacionais de Física e Matemática e passei.
Do trabalho de Vigilante à Licenciatura
Fui para um Politécnico, não concorri para a Faculdade porque eram cinco anos e, com aquela idade, pensei em tirar um Bacharelato que era mais rápido e permitia-me entrar já no mercado de trabalho.
Entrei e fiz tudo à primeira, nunca reprovei. Custou um bocado, adiei a minha vida pessoal, casei mais tarde, tive filhos mais tarde…. Continuei a trabalhar como Vigilante por turnos. Tinha aulas diurnas e trabalhava de noite. Foi muito duro!
Em 2006, completei o Bacharelato, com uma boa nota, mas, na altura, a construção também estava um bocadinho a baixar e senti alguma dificuldade, pela idade e pela inexperiência que tinha na área, para que as entidades me empregassem. E como estava a trabalhar como Vigilante, resolvi fazer mais dois anos e tirar a Licenciatura em Engenharia Civil.
Uma aventura em Angola
Logo após a conclusão da Licenciatura casei-me e acabei por ter um filho. Mas encontrei novamente alguma dificuldade da parte do mercado para me dar trabalho. Felizmente, consegui numa empresa de Lisboa e estive lá 3 anos e meio.
Mas, como era um contrato de obra, não havia mais trabalho e fui para o desemprego. Ao fim de 3, 4 meses, alguns colegas perguntaram-me se estava interessado em ir para Angola. Naquela altura, também não havia muito trabalho em Portugal e fui. Estive lá cinco anos e adorei! Foi onde adquiri grande experiência.
Voltei a Portugal em 2020, no início da pandemia, e estou a trabalhar na mesma empresa.
Não se acomodem e sejam ambiciosos
Aos que que queiram mudar porque não se sentem realizados, ou porque acham que poderiam ter outra carreira, ou por qualquer outro motivo, o conselho que dou é que nunca desistam. Nunca é tarde para mudar de vida, para se enriquecerem, para estudarem. Não tenham medo! Mantenham os pés bem assentes na terra, mas não se acomodem e sejam ambiciosos.
E peçam apoio a pessoas que estão na área, ou a psicólogos, que possam encaminhar. Mas nunca desistam! Podem servir-se do meu exemplo. Foram oito anos de muito sacrifício, mas valeu a pena. Mentalizem-se de que as coisas não são dadas. Ninguém dá nada a ninguém, temos de ser resilientes, mas compensa.
Foi no verão de 1998 que tudo começou. Na altura ainda criança, estava com os meus pais numa gelataria em Setúbal quando uma caça-talentos de uma agência de Lisboa veio ter comigo e queria que eu começasse a fazer castings. A minha mãe não gostou muito da ideia…
Porém, no primeiro casting fui logo selecionada entre mais de 3 mil crianças. Foi um acaso, até porque eu sempre fui muito introvertida e tenho fobia de falar em público. Mas também tenho uma capacidade de comunicação muito boa com as pessoas e, por isso, disfarço muito bem.
Seguiram-se outros castings e continuei a ter imenso trabalho. Fiz mais de 20 anúncios e também séries. Fui “a filha” dos atores Vítor Norte e Maria João Luís numa novela e contracenei com outros muito conhecidos, como o Ricardo Pereira e a Patrícia Tavares.
Depois comecei a trabalhar como Modelo Fotográfico e de Passerelle. Fiz campanhas e passagens de modelos para marcas de criança muito conhecidas em Espanha e no Brasil.
Mas decidi deixar o mundo da televisão, porque já não era compatível com a escola. Como ser Atriz não era uma coisa que eu tivesse sonhado para mim, acabei por abandonar a carreira.
Da televisão ao Marketing e ao SEO
O meu sonho era ser Juíza e entrei em Direito, mas odiei o curso! Na altura, mudei para Ciência Política e Relações Internacionais e adorei! Depois da Licenciatura, fiz um Mestrado em Economia Internacional.
No entanto, nunca trabalhei nesta área, porque, quando ainda estava a estudar, recebi um email com uma oferta de estágio para uma empresa onde sempre sonhei trabalhar. Era uma multinacional retalhista ligada à área da cultura e eu sempre gostei muito de ler, de música e de cinema.
Era um estágio para o Departamento de Marketing e pensei “não é de todo a minha área, mas vou tentar na mesma…”. Concorri e chamaram-me! Foi aí que nasceu a minha ligação ao Marketing Digital.
Neste âmbito, passei por todas as áreas-chave de um Departamento de Marketing. Fiz campanhas de Marketing offline, escrevi conteúdos para o online, geri redes sociais e um blogue e ainda fiz Email Marketing. Também trabalhei com o Google Analytics e comecei a interessar-me pela parte mais analítica do Marketing, de análise de resultados.
Depois fui para outras empresas e comecei a trabalhar na área de SEO, especificamente em link building e on-page SEO. Entretanto, comecei a aprender a parte técnica de SEO (Technical SEO) e é sobretudo nesta vertente que, hoje em dia, estou mais focada.
No meio disto, o mundo do entretenimento nunca saiu completamente de mim. Acabei por me juntar a um projeto cultural do qual sou Apresentadora.
Coragem, paciência e persistência
No online está sempre tudo a acontecer e a evoluir. E eu gosto de desafios e de aprender coisas novas – abraço a mudança e faço o que é preciso para ficar numa melhor situação do que aquela em que estou.
O conselho que dou a pessoas que gostavam de mudar de carreira é realmente perceberem se estão contentes com aquilo que fazem. É muito difícil ser-se feliz se uma pessoa não estiver realizada profissionalmente, uma vez que passamos a maior parte do nosso tempo a trabalhar.
É preciso coragem e não ter medo de enfrentar os desafios. Mesmo que as coisas corram mal de início, o esforço e a dedicação dão sempre frutos.
Mas o meu maior conselho é que tenham paciência, persistência e que não desistam à primeira. E tenham calma porque “Roma não se fez num dia”.
O meu sonho, na adolescência, era ser repórter de guerra ou Jornalista. E foi, assim, que me licenciei em Comunicação Social, com especialização em Jornalismo. Acabei a estagiar na Sport TV Porto porque queria ser Jornalista Desportivo.
Mas depois de terminar a Licenciatura, fiz Assessoria de Imprensa num evento internacional de fotografia e passei por um jornal semanário local. A seguir, trabalhei numa Rádio como Jornalista, fazendo entrevistas e reportagens, e apresentando as notícias como pivot. E, claro, fiquei com “o bichinho da rádio”!
Da Rádio a um site de futebol
Estávamos no ano 2000 e vivia-se uma espécie de boom na Internet, com vários projetos digitais a nascerem em Portugal. E foi, assim, que recebi o convite de uns colegas de treino de Viet Vo Dao, uma arte marcial que praticava, para colaborar num site sobre futebol.
Aquilo que seria apenas uma experiência, porque era um projeto experimental, transformou-se numa aventura de 12 anos! Durante 10 desses anos fui a responsável pelo site e, nesse período, o projeto passou da empresa de Braga que o criou para um dos grandes grupos de comunicação portugueses.
Era um fórum onde se discutia sobre futebol – isto antes das redes sociais e numa altura em que nem se podia comentar as notícias nos jornais online. Portanto, era algo inovador.
Rapidamente, o site tornou-se uma espécie de rede social de adeptos, com uma comunidade vibrante que também juntava jogadores e até árbitros, embora de forma incógnita.
O meu trabalho passava por escrever conteúdos, fazer notícias e entrevistas a personalidades do futebol, mas também por gerir a comunidade. Eu era a árbitra de serviço!
Havia muitos planos para o site, mas veio a crise de 2008. Em 2011, chegou a Troika e em 2012, o grupo de media acabou por “descontinuar” vários sites, entre os quais aquele onde eu trabalhava.
O desemprego e um novo desafio
Assim, vi-me sem emprego. Mas foi uma excelente altura para parar depois de vários anos de trabalho intenso. Aproveitei para fazer formação, criei um blogue e tornei-me perita a responder a ofertas de emprego! Aperfeiçoei o meu currículo e escrevi inúmeras cartas de apresentação, com mil e uma versões, ajustadas a cada oferta nova.
Entretanto, comecei a trabalhar como redatora de conteúdos web a título de freelancer. Também geri as redes sociais e o blogue de um software de Scouting para futebol e fui Gestora de Comunicação de uma empresa de informática.
Finalmente, acabei por conseguir uma oportunidade de trabalho como Web Copywriter na empresa onde ainda estou atualmente. Já depois de ter começado este novo desafio, fiz uma Pós-Graduação em Marketing Digital que foi determinante para solidificar as minhas competências nesta área.
Tenho continuado a fazer formações de forma contínua, por exemplo, em Copywriting, E-Commerce e Inbound Marketing. É sempre importante estar atualizado e a par das novas tendências, sobretudo quando se trabalha no universo online, onde tudo muda muito depressa.
Se o meu percurso ensina alguma coisa é que o timing e a capacidade de adaptação às circunstâncias são essenciais. Mas também é preciso ter qualidade. Eu sou do tipo perfecionista e mesmo no trabalho mais mal pago, faço sempre o melhor possível.
A quem quer mudar de carreira, só posso recomendar que encontre o seu talento especial e que se entregue a ele de corpo e alma. Eu só podia viver da escrita!
Em conclusão…
Uma mudança de carreira pode ser um grande passo na vida de alguém. Mas não é nada do outro mundo! Aliás, a capacidade de adaptação à mudança é uma grande mais-valia no mercado de trabalho atual que está em constante evolução.
Portanto, agora que já sabes como mudar de carreira e que leste exemplos de quem o fez com sucesso, começa já hoje a preparar um futuro mais feliz.
Aproveita e conta-nos a tua história!
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