Um dos primeiros sintomas de que algo não está bem no teu percurso académico, é a desmotivação. Agora sê sincero e diz-me se já te fizeste a seguinte pergunta: Porque é que estou a estudar?
É normal, ao longo do nosso percurso académico, esse sentimento de desmotivação surgir. No entanto, não o devemos ignorar e temos de perceber as suas causas.
Da experiência com as minhas sessões de orientação vocacional, posso-te dizer que a principal causa é que muitos estudantes não visualizam a aplicabilidade da maioria das matérias que estão a estudar. Isso é frustrante, não é? Eu percebo-te.
Ora, identificada uma das principais causas, o meu trabalho enquanto coach vocacional, é o de conseguires identificar qual o curso ou profissão com que mais te identificas e que te vai levar a uma vida profissional bem-sucedida.
Para isso, conto também com a preciosa ajuda de sites como o Guia das Profissões, onde podes pesquisar imensa informação sobre as profissões que existem e fazer Testes Vocacionais, para perceberes qual é a tua vocação.
Simplificando: quem é que corre motivado, se não sabe onde é a meta? É aqui que o coaching vocacional te pode trazer respostas, ao definirmos essa meta, e ao treinar-te mentalmente para as mudanças que precisas de implementar no teu dia a dia e nos teus métodos de estudo, com o foco sempre apontado aos teus objetivos.
E assim…. a motivação deixa de ser encarada como uma causa, mas sim como uma consequência!
Deixo-te esta frase para refletires: Existem muitos caminhos para o topo da montanha, mas apenas uma visão. Faz sentido? Então, vamos lá descobrir a tua vocação!
Desistir do curso no primeiro ano não é um drama
Sabias que, no ano passado, mais de 7000 alunos desistiram da licenciatura que estavam a frequentar logo no primeiro ano do curso?
Este número reflete um aumento de 30% nas desistências em relação ao ano anterior. Se os números já eram elevados, a pandemia veio acentuar ainda mais esta prática.
Desistirmos de um curso acaba por ser sempre uma decisão difícil de tomar. Muitas vezes, implica já termos chegado a certos extremos da nossa capacidade psicológica, em que a ansiedade e a tristeza já estão para lá do que a conta, a desequilibrar a nossa balança emocional.
O problema aqui é que a questão não fica encerrada com esta iniciativa. Levanta-se uma outra logo a seguir: E agora? O que vou fazer? Ou seja, ainda se agrava.
Como se não bastasse o nosso sentimento pessoal de algum fracasso por não termos conseguido seguir com determinado objetivo, ainda se levantam os constrangimentos quanto às explicações que teremos de dar aos familiares e amigos.
A tudo isto, soma-se também esta dúvida: o que vou fazer agora? Procurar outro curso? Começar a trabalhar? Mas em quê? E como o assumir ou justificar perante os outros, se nem eu próprio tenho certezas?
Como a orientação vocacional te pode ajudar
Há várias ferramentas a que podes recorrer, tais como plataformas vocacionais semelhantes ao Guia das Profissões que te podem abrir os horizontes para novas profissões e carreiras com as quais nunca tinhas sonhado.
Também o coaching vocacional pode ajudar, contribuindo para reduzir o erro da escolha. Mas, mesmo que o erro ocorra, devemos relativizar sempre que isso acontece porque, afinal, errar faz parte de qualquer processo.
Porém, é para evitar este tipo de erros que o coaching vocacional tem ainda mais importância, muito devido ao conforto que se adquire quanto às escolhas presentes e futuras.
Acredita, eu sei o que estás a passar. Eu tirei um curso de que não gostava. Na altura pensava que era por ser resiliente, quando afinal era teimosia, e não tive a coragem de desistir.
Se estás a passar por algo semelhante, não te sintas mal com isso. Aprende e procura, agora serenamente, o que realmente queres fazer com a tua vida.