Médico Infectologista

Médico Infectologista

O Médico Infectologista, ou simplesmente Infectologista, é um profissional de saúde especialista no estudo de doenças causadas por patógenos, como, por exemplo, bactérias, vírus, fungos, protozoários, entre outros. O profissional formado em Infectologia, além de estudar estas doenças, é responsável por fazer o seu diagnóstico e prescrever o melhor tratamento a seguir.

O foco da atuação deste médico especialista está nas doenças infecciosas. Estas podem ser causadas por diferentes tipos de microrganismos, e é este profissional que está responsável por detetar qual a causa primária, assim como as manifestações no organismo humano. Depois, ele determina qual o tratamento eficaz para cada uma das doenças, com vista a curar os pacientes, ou estagnar a doença.

Esta profissão está muito em voga nos últimos anos, especialmente pelo aparecimento recente de várias doenças infecciosas, como o Covid-19, por exemplo. Trata-se, portanto, de um especialista fundamental no estudo destas doenças, assim como no seu tratamento.

Quer saber mais sobre esta profissão? Ficou interessado em seguir esta especialidade? Então, continue a ler este artigo e descubra o que faz um médico infectologista, quais as funções que desempenha, as saídas no mercado de trabalho possíveis para esta profissão, e qual o percurso que tem de percorrer para entrar nesta carreira. Confira!

O que faz um Médico Infectologista?

O médico infectologista é o profissional responsável por fazer o diagnóstico de doenças infecciosas, as quais poderão ser causados por diferentes microrganismos, como, por exemplo, bactérias, fungos, vírus, entre outros.

Além de diagnosticar estas doenças, ele atua no tratamento, assim como na sua prevenção. A sua rotina inclui consultas em consultórios próprios, ou em clínicas e hospitais, públicos e privados.

Durante a consulta, ele investiga os sintomas, analisa todo o quadro clínico, e pode pedir exames laboratoriais. Após o diagnóstico, indica a melhor terapia a seguir e dá indicações para prevenir possíveis contágios.

Caso seja necessário, ele acompanha os pacientes a longo prazo, de forma a garantir a melhor qualidade de vida possível.

De entre as várias áreas em que o infectologista pode atuar, destacamos, por exemplo:

  • Infeções (infecções) sexualmente transmissíveis
  • Imunizações
  • Resistência antimicrobiana
  • Hepatites virais
  • Infeção (infecção) hospitalar
  • Medicina tropical e do viajante
  • Arboviroses e Zoonoses

Tendo em conta estas áreas de atuação profissional do médico infectologista, podemos destacar, então, várias doenças que podem ser diagnosticadas e tratadas por ele:

  • Febre amarela
  • Tuberculose
  • Meningite
  • Verminoses
  • Pneumonia
  • Micoses
  • HIV (AIDS)
  • Sífilis
  • Herpes
  • Gonorreia

Sem dúvida, desde o HIV (AIDS) que este profissional tem sido fundamental para a sociedade em geral. São enormes os desafios que encontra, especialmente quando falamos de novas doenças infecciosas que surgem constantemente.

Apesar de ele estar focado no estudo de doenças infecciosas, a verdade é que, como atua clinicamente, acaba por lidar com pacientes não infecciosos, por apresentarem sintomas que poderiam indicar uma doença infecciosa. Por isso, é fundamental que este profissional tenha domínio total da clínica médica, de forma a encaminhar corretamente os pacientes que se prove não sofrerem de uma doença infecciosa.

Quais as suas funções

A Infectologia é uma área médica que não está restrita a uma parte do corpo em específico. Por isso, o médico infectologista trata doenças infecciosas que podem afetar todos os órgãos do corpo humano, independentemente do sistema ao qual pertencem.

É comum que estes profissionais se especializem em determinadas áreas de atuação, especialmente porque se trata de uma especialidade muito ampla.

O Médico Infectologista e a SIDA/ HIV (AIDS)

O vírus do HIV expandiu-se no mundo de forma alarmante no final do século XX. Quando o vírus não é controlado, desenvolve-se a SIDA, uma doença que não tem cura, e que prejudica seriamente a qualidade de vida dos pacientes, pois ataca as defesas do organismos e levando à morte em pouco tempo.

Por isso, existem vários médicos infectiologistas a atuarem unicamente no estudo e no tratamento clínico de pacientes que são portadores deste vírus.

Graças ao trabalho de investigação destes profissionais, hoje em dia, os portadores do HIV conseguem controlar o vírus, impedindo que se desenvolva a SIDA e, por isso, têm maior qualidade de vida.

Medicina Tropical

A Medicina Tropical é, sem dúvida, outra das áreas de maior atuação do médico infectologista, especialmente em regiões tropicais, nas quais existem doenças específicas, como o caso da febre amarela, malária, dengue, Zika, ébola, raiva, peste, entre outras. No entanto, é possível atuar na investigação e pesquisa destas doenças em todo o mundo.

CCIH (Comissões de Controlo de Infeções Hospitalares)

O Infectologista também pode trabalhar em comissões de controlo de infeções hospitalares, essenciais para diminuir as taxas de infeções, especialmente nas Unidades de Cuidados Intensivos (Unidades de Terapia Intensiva).

Por causa do uso de antibióticos frequente, as bactérias e fungos ganham resistência à medicação, e alteram-se para sobreviverem. Sendo assim, um médico infectologista torna-se fulcral para garantir a segurança dos pacientes nesses ambientes.

Infectologia Ambulatorial

Esta é uma das áreas mais procuradas pelos médicos infectologistas, especialmente porque tratam casos menos complexos.

Infectologia Hospitalar

Todas as doenças e quadros clínicos que se encontrem numa fase aguda são encaminhados para a infectologia hospitalar. Atuando nesta área, o infectologista trata da internação e do tratamento dos pacientes.

O papel do Médico Infectologista na Saúde Pública

Os médicos infectologistas são fundamentais para a saúde pública, principalmente no que diz respeito a epidemias que afetam as populações. Nesta área, os profissionais estudam as características epidemiológicas das doenças, as diferentes formas de transmissão das doenças, e a melhor forma de prevenir surtos.

Imunossuprimidos

Doentes que passam por tratamentos imunossupressores, como doentes oncológicos, por exemplo, poderão ser seguidos também pelo infectologista, por estarem vulneráveis a doenças infecciosas.

Saídas no Mercado de Trabalho

Em Portugal, o mercado de trabalho para o médico infectologista é muito bom, podendo atuar em hospitais públicos e privados, clínicas, laboratórios, assim como em cargos na administração pública, ligados à área da saúde pública.

No Brasil, o mercado de trabalho não é dos mais favoráveis, não no que diz respeito a vagas de emprego, mas às condições que oferecem. Os salários não são tão bons como outros especialistas médicos, e se trabalhar em atendimento clínico, especialmente em centros urbanos, terá uma carga de trabalho muito elevada, com grandes filas de espera e uma elevada quantidade de pacientes para atender.

Como entrar na carreira de Médico Infectologista

Para entrar na carreira de médico infectologista em Portugal, é necessário concluir o mestrado em Medicina (6 anos) e o Ano Comum (internato médico comum a todas as especialidades). Depois precisa concluir o internato médico em Doenças Infeccionas(60 meses), sendo submetido a uma avaliação final, de componente teórica, prática e curricular.

Para atuar como médico especialista em doenças infecciosas, é obrigatório estar inscrito na Ordem dos Médicos.

No Brasil, assim como em Portugal, tem de concluir a faculdade de Medicina, com duração de 6 anos, e depois fazer a residência médica na especialidade de infectologia (3 anos), de acesso direto.

Após a conclusão da especialização, precisa registrar-se no Conselho Federal de Medicina (CFM) para poder ser considerado especialista. É obrigatório, sempre, o registro dos certificados nos Conselhos de Medicina no estado em que atua para conseguir o Registro de Qualificação de Especialista (RQE).

Onde estudar Medicina

Portugal:

Brasil:

Ser médico infectologista é, atualmente, uma das áreas mais valorizadas da medicina, especialmente pelo aparecimento de várias doenças infecciosas nos últimos tempos, como é o caso da Covid-19. É uma profissão desafiante, mas muito gratificante, não só a nível profissional, como também pessoal!

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