Está a ser difícil trabalhar? Aproveita esta lista com alguns factos bem interessantes sobre o trabalho para ganhar novo ânimo! E depois diz-nos qual é o teu preferido…
O trabalho ocupa uma boa parte das nossas vidas. Mas quem disse que tem de ser aborrecido? Há alguns dados que te podem surpreender sobre o mercado de trabalho e sobre a forma como os trabalhadores encaram a rotina laboral. Fica com factos engraçados e interessantes que talvez não conhecesses!
O dia mais habitual para se ficar doente
As segundas-feiras são um dia propício para as pessoas ficarem doentes e terem que faltar ao trabalho. É uma estatística que parece aplicar-se a vários países do mundo, embora com algumas exceções, segundo diversos estudos.
Na Austrália, por exemplo, parece que é à terça-feira que há mais pessoas a aparecerem doentes no local de trabalho – deve ser por causa das sempre difíceis segundas-feiras!
Por outro lado, as sextas-feiras são o dia da semana onde é menos provável que as pessoas fiquem doentes – a felicidade do fim-de-semana à porta ajuda a curar quase tudo! Na verdade, rir é um ótimo remédio para a saúde em geral, o que também ajuda a falta menos ao trabalho.
Portanto, os trabalhadores que são felizes no felizes no trabalho também têm menos probabilidades de ficar de baixa por doença do que aqueles que se sentem infelizes com a sua carreira.
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Dia mais produtivo da semana
A terça-feira é o dia mais produtivo da semana, segundo especialistas do mercado laboral. Não se sabe bem porque é que isso acontece, mas há vários fatores que ajudam a aumentar a produtividade.
Ter uma boa noite de sono, com descanso de entre 8 e 9 horas por noite, é um dado que torna os trabalhadores mais produtivos. Por outro lado, beber água também pode ajudar a melhorar a produtividade diária, segundo alguns entendedores.
Alguns estudos concluíram que os trabalhadores também podem produzir mais quando o dress code, ou seja, as normas de vestuário, são mais relaxadas. E até pode fazer sentido, pois, afinal, ter uma gravata atada apertada no pescoço pode ser sufocante. Contudo, tudo dependerá das áreas de trabalho.
Há ainda outras pesquisas que concluíram que a presença de elementos da natureza, como plantas e arbustos, pode despertar maior criatividade nos funcionários. Este dado é, sobretudo, importante em profissões como o Web Designer, o Designer de Joias e o Diretor Criativo, entre outras.
Contudo, também os fatores emocionais contribuem para a produtividade. Sabias que ter amigos no local de trabalho aumenta de forma significativa a satisfação do funcionário? E estando feliz e envolvido, estará mais atento e será mais ativo e, logo, mais produtivo.
Neste sentido, as atividades de “team building” são essenciais para fortalecer os laços no seio de uma empresa, criando um sentido de união e de amizade que vale ouro!
Multitasking pode ser um problema
A capacidade multitasking é uma das skills profissionais que é valorizada no mercado de trabalho atual. Contudo, conforme os contextos, pode revelar-se contraproducente, ou seja, tornar o trabalho mais lento.
Quando uma pessoa salta de tarefa em tarefa, parece estar em todo o lado ao mesmo tempo e, no fim de contas, não estará em nenhum lado a 100 por cento.
Isso pode, portanto, prejudicar o seu trabalho e a capacidade de cumprir metas. E até pode criar a ideia de que a pessoa é irrelevante, embora seja quem segura as pontas todas.
Assim, quem se vê obrigado ao multitasking, precisa de manter uma disciplina e uma organização inabaláveis. Isto passará por definir muito bem as tarefas diárias e as prioridades. Podes, por exemplo, definir um horário específico, todos os dias, para ler e responder a emails.
Assim, será mais fácil concentrares-te no que tens para fazer, sem te dispersares por várias tarefas ao mesmo tempo.
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Duração da semana de trabalho
Na maior parte do mundo, a semana de trabalho tem uma duração média que varia entre as 40 e as 44 horas.
Mas, na Holanda, por exemplo, a semana de trabalho média tem uma duração de apenas 29 horas.
O contrato de trabalho típico, neste país europeu, é de 38 horas por semana, mas pode chegar a 40 horas. Contudo, há muitas pessoas que optam por trabalhar apenas em part-time, o que faz com que o país tenha uma das semanas médias de trabalho mais curtas do mundo.
Em comparação, no Japão, a semana de trabalho média vai das 60 às 70 horas. Um exagero que leva, muitas vezes, ao que se chama de karoshi“, ou seja, “morte por excesso de trabalho”.
Nos últimos anos, têm sido reportados vários casos de trabalhadores japoneses que morreram por trabalharem demasiadas horas.
Principal causa de acidentes no trabalho
Sabias que as quedas são a principal causa de acidentes no trabalho? É verdade. A par dos acidentes de viação, na deslocação de casa para o trabalho, as quedas são outro motivo para a maioria das fatalidades no local de trabalho.
E quem faz turnos de noite, como o Segurança, o Motorista de Táxi ou o Paramédico, arrisca-se ainda mais a ter acidentes no trabalho do que quem exerce a sua profissão durante o dia.
Contudo, há outros riscos de saúde que podem ser associados ao nosso local de trabalho. Um bom exemplo disso são as fotocopiadoras e impressoras que libertam partículas dos toners e tinteiros.
Quem tiver que lidar diariamente com estes equipamentos, pode sofrer consequências tão graves como quem fuma.
Além disso, há trabalhos que geram stress e ansiedade, o que é mal em termos de saúde mental.
Tudo isto reforça, ainda mais, a importância de termos uma profissão que nos faça felizes. Por isso, se não estás contente com o teu trabalho, procura mudar para melhor!
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Mais bactérias nas secretárias do que nas sanitas
Sabias que algumas secretárias de trabalho podem ter mais bactérias do que o assento de uma sanita? É um dado assustador, sei.
Diversos estudos têm concluído que apenas uma pequena parte das pessoas lava sempre as mãos depois de usar o banheiro. Isto dá espaço a que a maioria dos trabalhadores ande a partilhar bactérias com os colegas de trabalho.
Além disso, as secretárias podem ser o local perfeito para recolher tudo o que sai da boca das pessoas quando tossem ou espirram.
Claro que a pandemia de covid-19 pode ter ajudado a mudar um pouco o cenário, não só pelo uso das máscaras, mas também pela desinfeção das mãos. Contudo, é um facto a ter em conta.
Ar condicionado pode complicar
O ar condicionado é um velho problema em muitas empresas, pois nem sempre é fácil chegar à temperatura ideal para todos. Mas, para lá dessas divergências, este equipamento também pode contribuir para promover mal-estar em alguns funcionários – e até doenças respiratórias!
Algumas queixas associadas a estes equipamentos são pele seca, fadiga, dores de cabeça, olhos, nariz e garganta irritados. Sintomas que acabam por perturbar o trabalho, desincentivando a produtividade.
Mas o frio pode ser pior do que o calor. Há dados que indicam que com temperaturas mais baixas no escritório, os funcionários cometem mais erros e são menos produtivos do que com temperaturas mais quentes.
50 minutos por dia à procura de ficheiros
Há estatísticas que indicam que um trabalhador de escritório gasta, em média, 50 minutos por dia à procura de arquivos perdidos e de outros documentos. É quase uma hora por dia!
Este dado tende a ficar ultrapassado porque, cada vez mais, as empresas trabalham com equipamentos informáticos, o que facilita a busca de ficheiros e arquivos.
Primeiro currículo saiu das mãos de Da Vinci
Leonardo da Vinci terá sido a primeira pessoa a escrever um currículo – ou, mais precisamente, uma carta de apresentação. Conta a história que, em 1482, o pintor escreveu uma carta à mão onde se apresentava ao regente da cidade de Milão, Ludovico Sforza, para ganhar o seu patrocínio.
Da Vinci já tinha obras de arte conhecidas, mas no currículo que enviou ao que viria a ser o futuro Duque de Milão sublinhava as suas competências em função do que eram as necessidades de Sforza – ou seja, já tinha uma ideia muito clara de como atrair um potencial empregador!
Assim, Da Vinci realçava as suas capacidades para “fazer carruagens cobertas, seguras e inatacáveis”, portanto, capazes de resistirem ao “inimigo com a sua artilharia”, como cita a revista Forbes.
A estratégia do pintor deu certo porque Ludovico Sforza foi patrono de Da Vinci durante algum tempo e até lhe encomendou “A Última Ceia”. Sforza tinha-se tornado Duque de Milão e queria assinalar o seu estatuto na sociedade, pedindo a Da Vinci para pintar a famosa cena religiosa no refeitório do Mosteiro de Santa Maria delle Grazie em Milão.